AMARelo - o Amor é um elo entre o azul e o amarelo

 


E aqui estou mais uma vez de frente ao computador, tendo que encarar de fato o dom que Deus me deu, como poeta sempre afirmei, a dor é a alegria da alma do poeta, mas como humana, reafirmo a dor nem sempre é fácil de encarar, passei alguns meses procrastinando e tentando fugir de meu destino, que no caso é a escrita, quando escrevo não sou mais humana, sou arte, sou universo, sou tudo que sinto e transmito, mas sinto dor e não queria de fato transmiti-la.

Estou tendo um dejavu, lembro-me de mim nessa mesma época do ano escrevendo sobre o amor, sobre minha alma machucada, e mais uma vez, minha alma sangrou, mas dessa vez, aprendi, aprendi de fato a lição, é necessário que sangre, até finalmente nunca mais sangrar...

“Certas coisas na vida foram feitas para serem experimentadas. -Nunca explicadas. O amor é uma delas.”- Paulo Coelho.

O amor chegou sem bater, sem me perguntar se poderia ficar só chegou e deixou rosas espalhadas por todos os lados, mas como todas as rosas, essas também murcharam, e sem explicação o amor se foi, deixando um enorme machucado em aberto, como diria Leminski, “o amor é um elo entre o azul e o amarelo”, e para Van Gogh o amarelo simbolizava alegria, a paz de sua alma, mas o azul, o azul, simbolizava o caos...  

(texto achado no baú do passado, achei que deveria guardar aqui, com o lembrete de que corações partidos também passam)

-Com amor Lua



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